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Debate final para prefeito de BH destaca trocas de acusações e críticas à atual gestão

O prefeito Fuad Noman (PSD), que busca reeleição, foi o principal alvo de questionamentos
Debate final para prefeito de BH destaca trocas de acusações e críticas à atual gestão
Reprodução/Internet

Nesta quinta-feira (03), os sete candidatos à prefeitura de Belo Horizonte participaram do último debate antes do 1º turno das eleições de 2024, organizado pela TV Globo Minas. Durante o encontro, houve críticas à gestão atual, embates ideológicos e propostas para a capital mineira, com destaque para as discussões envolvendo temas como saúde, transporte e segurança pública. O prefeito Fuad Noman (PSD), que busca reeleição, foi o principal alvo de questionamentos.

Principais Embates e Estratégias de Campanha

O debate foi caracterizado por confrontos pessoais e temas polêmicos. Logo no início, Rogério Correia (PT) e Mauro Tramonte (Republicanos) trocaram acusações sobre a atuação parlamentar e posicionamentos políticos. A candidata Duda Salabert (PDT) focou em temas de inclusão e direitos da população trans, destacando problemas reais como insegurança alimentar, mas também provocou o prefeito sobre sua ligação com o período da ditadura militar.

Fuad Noman, por sua vez, defendeu sua gestão, afirmando avanços em áreas como saúde e programas sociais, enquanto também rebatia críticas sobre temas como a limpeza da Lagoa da Pampulha e supostas alianças políticas. Gabriel Azevedo (MDB) e Bruno Engler (PL) atacaram a administração municipal, especialmente em temas como transporte público e transparência administrativa.

Discussões Sobre Saúde, Segurança e Transporte

A saúde foi um dos temas centrais, com candidatos como Carlos Viana (Podemos) e Mauro Tramonte criticando as condições de trabalho dos profissionais de saúde e propondo melhorias no atendimento à população. Já nas propostas de segurança, Bruno Engler adotou uma postura mais rígida, prometendo “tolerância zero” contra criminosos, enquanto Rogério Correia defendeu uma abordagem mais ampla para a proteção de mulheres e combate ao narcotráfico.

Os problemas no sistema de transporte público também foram levantados, com promessas de reestruturação e fiscalização dos contratos de ônibus. Gabriel se destacou ao afirmar que confrontaria empresários do setor, enquanto Tramonte sugeriu a compra de ônibus para atender à população.

Candidatos Confrontam-se Ideologicamente

O debate também revelou a polarização política entre candidatos de direita e esquerda. Bruno Engler (PL) criticou a gestão de partidos alinhados à esquerda em Belo Horizonte, enquanto Rogério Correia (PT) reprovou as posturas “radicais” do adversário, ressaltando diferenças ideológicas. Além disso, houve momentos de tensão entre apoiadores do governo federal e opositores, com referências à condução da pandemia e posições sobre políticas sociais.

No fim do debate, cada candidato teve a oportunidade de reforçar suas propostas e pedir o apoio dos eleitores. A disputa pela prefeitura de Belo Horizonte segue acirrada, com Fuad Noman, Mauro Tramonte e Bruno Engler tecnicamente empatados nas pesquisas, cada um com 21% das intenções de voto. Os embates no debate refletem o clima de tensão e a busca por votos decisivos às vésperas do primeiro turno.

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Redação Bem Minas