O governador Romeu Zema, acompanhado de diretores de estatais mineiras, está em New York, no evento Esferas, onde se reúnem empresários e convidados especiais de João Camargo, promotor da festa. A ideia é trazer investidores para o Brasil.
O governador do Estado, segundo disse antes de embarcar, iria buscar interessados em prospectar o lítio do Vale do Jequitinhonha. É possível que sejam novas jazidas, ainda não conhecidas, uma vez que já estão na região os projetos da Sigma e da Companhia Brasileira de Lítio; nesse último, da CBL, a Codemig detinha a participação de 33%, que foi vendida para a sócia por R$ 208 milhões. Lamentável que nesse mesmo momento se acumulem em Minas Gerais antigos problemas e outros que farão aniversário, carentes de soluções que Zema não poderia tomar sozinho, mas que dependem de seu impulsionamento.
Sentem os servidores públicos a indefinição de um governo perdido na própria falta de projetos, de uma Assembleia errante e absolutamente preocupada com a divulgação de propostas que nada constroem ou minimizam o sofrimento dos que dependem de alguma relação com a máquina pública. Zema avança no vazio que é o seu governo, aquele que em quase seis anos ainda se vangloria de haver colocado o pagamento dos servidores em dia e de saber que o mundo pode ir além de Araxá.
