O julgamento dos militares do Exército que dispararam 257 tiros sobre um veículo em que estavam civis, membros de uma que se dirigiam a um chá de bebê, é vergonhosa, para se dizer o mínimo.
Duas pessoas morreram como resultado dessa ação e outras duas conseguiram sobreviver.
Esses militares, segundo a sua defesa, confundiram o veículo com um outro que havia participado de um roubo e dispararam, sob o comando de um tenente, “para prevenir uma possível reação que pudesse comprometer suas vidas”; nenhuma arma foi encontrada, os ocupantes do veículo não tinham passagens pela polícia e foram encontradas embalagens de fraudas e mamadeiras dentro do veículo.
Em instâncias inferiores, esses mesmos monstros, autores dessa barbárie, foram condenados a 28 anos de prisão; pela decisão do STM, as penas foram reduzidas para 3 anos, permitindo aos julgados a possibilidade de cumprirem sua condenação em liberdade.
O que decisões desse tipo nos ensinam?