A partir desta terça-feira (18) o Parque Municipal Américo Renné Giannetti terá o horário de funcionamento alterado para a realização da campanha anual de vacinação contra a raiva dos gatos que vivem no local.
Entre terça e quinta-feira, o local encerrará suas atividades às 17h, em vez das 21h. A admissão de visitantes será permitida até às 16h30. Nos outros dias, os horários de funcionamento não sofrerão mudanças: às sextas-feiras, das 7h às 21h, aos sábados, das 17h às 21h, e aos domingos, das 7h às 17h.
A vacinação dos gatos integra as atividades regulares do parque e é realizada em conjunto pelas secretarias municipais de Meio Ambiente e de Saúde, além da Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica. O fechamento do parque acontece devido a facilidade para captura dos felinos, que é mais eficaz em um ambiente calmo e silencioso, pois isso evita que os animais se assustem e fujam.
De acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), a ação realizada inclui o monitoramento da colônia, a identificação de novos indivíduos para castração e a vacinação contra várias doenças, incluindo a raiva. Além disso, os gatos são identificados com microchips, que permitem o acompanhamento dos animais por meio dos dados registrados.
Os gatos também serão encaminhados para programas de adoção, proporcionando um destino adequado para cada um deles. Os animais são monitorados diariamente por uma equipe composta por dois biólogos, dois veterinários e um tratador.
Retorno ao horário habitual
Como a decisão depende do progresso dos trabalhos, ainda não há previsão para que o parque retorne ao seu horário de funcionamento normal.
Por que há tantos gatos no Parque Municipal?
O Parque Municipal Renné Giannetti abriga muitos gatos devido a vários fatores. O principal fator é o abandono de animais. Além disso, a reprodução dos gatos já presentes no local e o fato do parque oferecer um habitat relativamente seguro e com acesso a alimentos, facilita a proliferação dos felinos.
Abandono de animais
O abandono de animais é um crime previsto na Lei Federal nº 9.605/1998, podendo resultar em penas de até cinco anos de prisão. A Guarda Municipal de Belo Horizonte mantém um posto de vigilância dentro do parque e está atenta para coibir e registrar quaisquer tentativas de abandono.