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Zema vende II

Nos últimos dias, repercute em todo país a notícia de que o governo de Minas vendeu quatro hidrelétricas da Cemig ao grupo J&F, sem consulta popular, como também não ouviu a Assembleia Legislativa, dentro do que preceitua a Lei 15.290.

Em outro momento, não muito distante, Zema também vendeu 15 usinas, mesmo diante de críticas da oposição, dos sindicatos, da imprensa. E daí? De que valem essas críticas, se nada faz a Assembleia, o Tribunal de Contas, o Ministério Público de Contas, o Ministério Público, se o Governador, da forma que deseja, entre uma manga e outra que chupa, ou uma banana com casca que, depois de detido estudo de sua nutricionista, morde, e consegue distrair os idiotas? O que alguém faz?

Para que a Lei que obriga a consulta popular, que se ouça a Assembleia Legislativa, que o processo seja aberto e transparente se amanhã podemos acordar com o Palácio da Liberdade vendido para instalação de uma boate, ou de um açougue, ou de um sacolão porque Zema assim quis? Nada.

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Luiz Tito

Luiz Tito

Luiz Tito trabalhou na equipe que colaborou na fundação no Jornal O Tempo, em 1996. Foi diretor da Sempre Editora, dona dos veículos O Tempo, Pampulha e Super, passando depois a responder pela vice-presidência da empresa. Afastou-se da Sempre Editora para ocupar a Diretoria Jurídica do Grupo Sada, de onde também se desligou, após mais de duas décadas de trabalho, vinculado ao citado Grupo.