Lamentável essa realidade em Minas: a Promotoria de Defesa da Saúde do Ministério Público de MG teve que entrar com uma Ação Civil Pública para determinar à Secretaria de Estado da Saúde e à FHEMIG, através de liminar pedida ao Judiciário, que “mantenha todos os recursos humanos necessários para o funcionamento regular do ambulatório do Hospital Maria Amélia Lins; que reative os 41 leitos anteriormente disponíveis nas enfermarias do Hospital Maria Amélia Lins, retornando os recursos humanos transferidos para o Hospital João XXIII, no prazo de 10 dias, e que reative o funcionamento regular do bloco cirúrgico do Hospital Maria Amália Lins, retornando os recursos humanos transferidos e todos os demais necessários, no prazo de 15 dias”.
Nosso Deus: trata-se de um hospital público, cujo fechamento suspeita-se que venha sendo trabalhado pelas autoridades públicas de saúde -Secretaria de Estado da Saúde e FHEMIG- para entregá-lo à inciativa privada. A comunidade médica e os servidores da área de saúde sabem a quem, além de “bolos de fubá semanais, feitos pela mamãe” (que ridículo!), o HMAL foi prometido. Por quê? Se o Estado não tem capacidade de administrar a saúde pública, que renunciem a essa obrigação, mas sem lesarem o interesse público e os cidadãos.
Governo de merda, desculpem, mas não há outra designação. As pessoas estão morrendo nas filas, cirurgias vêm sendo adiadas no Hospital João XXIII porque o ar-condicionado, mais uma vez, não funcionou. Então, o caminho é privatizar? É doar o patrimônio público? Governicho, mais uma vez, de merda!!!!!