Vitoriosa no leilão que disputou para ter a concessão de exploração do trecho BH a Cristalina, em Goiás, a francesa Vinci Highways, que terá a posse de 600km, assinará o contrato que a habilita como concessionária a partir de 30 de janeiro próximo.
O que ficou fora da curva é que a Vinci já conseguiu que a ANTT lhe concedesse entrar no comando da rodovia 30 dias depois da assinatura.
Moradores de Sete Lagoas e empresas locais que dependem do trânsito da citada cidade até Belo Horizonte vão amargar mais um tempo para que as crateras destampadas pelas últimas chuvas recebam pelo menos um tapa buracos.
A situação é periclitante. Estarão por conta da Vinci a administração de cerca de 600km, como dito, e embora ela soubesse desde setembro que sua responsabilidade se avizinhava, ainda assim ela pediu mais 30 dias para colocar a mão na massa.
Paciência.
No primeiro ano de concessão, está certo que a Vinci terá que entregar 85km de faixa adicional entre Sete Lagoas e BH.
Também a sinalização, a reparação das pistas e a implantação de obras de segurança de pedestres na travessia urbana em Ribeirão das Neves serão implantadas.
Que assim se dê, com a graça de Deus.