Ao se manifestar sobre essa acusação da Ternium no mesmo Diário do Aço, a CSN rebateu informando que “Desde que o Superior Tribunal de Justiça julgou favoravelmente à CSN, ação ajuizada por esta contra a Ternium, esta empresa estrangeira vem tentando criar ambiente de insegurança envolvendo a Usiminas, na busca de induzir opinião pública, empresas e autoridades contra o STJ. A Ternium mente descaradamente. Primeiro, porque a Usiminas não é parte no processo e, com isto, a decisão não afeta a aciaria mineira. Segundo, porque a Ternium se vitimiza, covardemente, alegando que se for obrigada a pagar a indenização fixada pelo judiciário, não poderá investir na Usiminas. Mentira: a Ternium-Techint, controladora da Usiminas, somente no segmento de aço faturou, nada menos, que U$ 17,6 bilhões de dólares somente em 2023, suficiente para pagar a condenação lhe imposta com menos da 3ª parte do faturamento de apenas um ano, o que demonstra que se os ítalo-argentinos deixarem de investir na Usiminas não será em decorrência da indenização que devem a CSN. Terceiro, a Ternium mente, mais uma vez, ao afirmar “que a CSN está tentando coagir líderes empresariais e de entidades da região, que assinaram um manifesto em apoio à Usiminas e à Ternium no contencioso em tramitação no STJ”. A Ternium, em relação a tal afirmação, é desmentida pelo próprio coordenador da Agenda de Convergência do Vale do Aço que já declarou, formalmente, que as empresas ou entidades listadas no tal “manifesto” não o assinaram ou produziram, aliás, como também, expressamente, confirmou a FIEMG, que atribuiu o ato, exclusivamente, ao tal coordenador, que por tal ato responderá. Portanto, quem tenta desvirtuar a verdade e induzir a erro autoridades, no intuito de buscar intimidar o judiciário brasileiro é a Ternium”.
Tirambaço

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Luiz Tito
Luiz Tito trabalhou na equipe que colaborou na fundação no Jornal O Tempo, em 1996. Foi diretor da Sempre Editora, dona dos veículos O Tempo, Pampulha e Super, passando depois a responder pela vice-presidência da empresa. Afastou-se da Sempre Editora para ocupar a Diretoria Jurídica do Grupo Sada, de onde também se desligou, após mais de duas décadas de trabalho, vinculado ao citado Grupo.