O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, majorou os seus vencimentos em 300%, como já extensamente denunciado.
Mas justiça seja feita: o homem herdou uma rede considerável de lojas de eletrodomésticos; nessas mesmas lojas operam intermediadoras de empréstimos consignados, (não devem emprestar grana para servidores do Estado para não gerar conflito de interesses) mas é certo que o homem é bruto de dinheiro.
Nada disso importa; o “pobrema”, como muitos dizem, seria o desestímulo que o homem ficaria se fizesse contas (isso ele faz muito bem) e descobrisse que se ficasse lá em Araxá, e os fins de semana naquele sítio lá na divisa com SP, tudo asfaltadim, piscina quentinha, cafezim da hora, pãozim de queijo, franguim ensopado, ganharia muito mais vendendo geladeira do que essa penúria de ser governador, com deputado pedindo cargo, nomeação todo dia, inauguração, oposição, falação na cabeça, traição, gravação de vídeo para rodar na internet, fechamento de hospital, rebelião de presos, servidor pedindo aumento.
Num pode nem vender a Cemig, a Copasa, a Codemig, só essas três coisa; um “pobrema”; o homem é da área de vendas; sempre vendeu tudo em paz. Meu Deus; deve pensar todo dia porque aceitou isso; ainda bem que é só duas veis. Caramba!.
