É nojenta a corrida em várias câmaras de vereadores do interior do país, Minas Gerais inclusive, para majorar os subsídios dos vereadores.
Em cidades onde há uma sessão a cada quinze dias ou a cada semana, vereadores majoraram seus subsídios em cifras intoleráveis, injustificáveis, até criminosas contra a miséria popular, de forma lesiva ao orçamento público.
Um deputado corajoso, sensível ao interesse do país, deveria propor um projeto proibindo a remuneração de vereadores em municípios com menos de 30 mil habitantes.
E nos demais, de acordo com a população, progressivamente, começando com o valor correspondente a um salário-mínimo, limitado a 5 salários e nas capitais, a 10 salários-mínimos.
Não tomar essa decisão, mais do que uma omissão imperdoável, é uma cumplicidade com esse crime que atenta contra a economia do país.