Com o fechamento do Hospital Amélia Lins, o Hospital do Pronto Socorro João XXIII está abarrotado com cirurgias eletivas. Todos sabem, mas talvez o secretário de Estado de Saúde e a presidente da Fhemig não, que o João XXIII é uma referência em emergência e de traumas na América Latina e não deveria ser mais sobrecarregado com as mencionadas cirurgias eletivas.
Nessa tarde, as ambulâncias do SAMU e do Corpo de Bombeiros, pasmem, tiveram que permanecer paralisadas nos seus serviços, na porta do João XXIII, porque as macas das viaturas ficaram retidas, com os pacientes sobre elas, dentro do Hospital. É possível?
O vice-governador Mateus Simões e o vice-presidente Igor Eto já voltaram da zona da Mata? Já que estão tão preocupados com a saúde da população, quem sabe o BDMG não arranja uma graninha para comprar macas para o João XXIII? Ou compra a pecinha que está faltando no bloco do Amélia Lins e devolvem ao hospital as condições para realização dos seus serviços originais?
Ou estão pensando em entregar o Amélia Lins à faculdade de medicina privada, aquela que cobra R$ 12 mil de mensalidade dos seus estudantes?
É muito bolo de cenoura, minha gente. E total imbecilidade, se estiverem assim andando essas maquinações.