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Situação revoltante na Lagoa Petrobras

A situação da lagoa da Petrobras, em Ibirité, tem ganhado proporções preocupantes diante do descaso da maior empresa do país, a Petrobras, pouco ou nada fazer para minimizar os efeitos da poluição ali perigosamente existente naquela lagoa localizada dentro de suas terras.

Há anos que ela está lotada de aguapés, uma espécie de planta que prospera exatamente na mesma proporção do desleixo de quem teria responsabilidade de retirá-la e de combater permanentemente a sua invasão.

Essa mesma situação já aconteceu na Lagoa da Pampulha, chegando a um absurdo de tamanha proporção que uma empresa de Betim, a SADA Transportes, que nada tinha a ver com a região da Pampulha, ofereceu-se sem nada cobrar para conter a infestação que poderia comprometer a saúde dos moradores ou frequentadores da Pampulha; na época era presidente da empresa o deputado federal Vittorio Medioli, mas sua oferta ocorreu depois que ele havia sido eleito pela segunda vez que disputava o mandato.

Toninho Pinheiro, que já foi prefeito de Ibirité, deputado federal e é irmão do atual prefeito da cidade, Dinis Pinheiro, está liderando um movimento de denúncia nacional ao que chama de vergonhosa insensibilidade da maior empresa do Brasil, detentora da melhor tecnologia no seu ramo de atividade, mas que não cuida ou cuida tão mal do que é sua obrigação.

São incompatíveis a saúde da população que vive próxima à lagoa e o estado em que se encontra aquele logradouro, infestado de doenças, exatamente num momento em que mortes seguem acontecendo em todo país, decorrentes da dengue.

Alguém terá que morrer para que a estatal tome as providências necessárias de prevenção e combate ao que poderá acontecer à população de Ibirité e região?

Mas providências pra valer, e não mandando equipamentos que não dão conta de resolver a questão, como vem ocorrendo. Quem mais poderia gritar por uma solução no ouvido da estatal?

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Luiz Tito

Luiz Tito

Luiz Tito trabalhou na equipe que colaborou na fundação no Jornal O Tempo, em 1996. Foi diretor da Sempre Editora, dona dos veículos O Tempo, Pampulha e Super, passando depois a responder pela vice-presidência da empresa. Afastou-se da Sempre Editora para ocupar a Diretoria Jurídica do Grupo Sada, de onde também se desligou, após mais de duas décadas de trabalho, vinculado ao citado Grupo.