“A partir da Era Vargas, o termo pelego foi utilizado, por analogia, para designar um líder sindical de confiança do governo que garantia o atrelamento da entidade ao Estado. Mais tarde esse termo passou a ser aplicado especificamente a líderes considerados traidores dos sindicatos”. Essa designação como “traidores” é muito triste, mas ela tem sido ouvida com frequência e de maneira muito atual. Muitos servidores públicos sindicalizados não têm sentido os sindicatos que os representam, levantarem suas bandeiras contra atos do governo do Estado de MG, que lesam interesses dos servidores da saúde, da previdência social e em outras atividades, todas vinculadas ao poder público estadual. Seria uma má interpretação desses servidores?
Por exemplo: no caso do fechamento do Hospital Maria Amélia Lins, sente-se que os servidores esperavam mais do seu sindicato. É justo? O SIND-SAÚDE fez pouco? O SIND-SAÚDE deveria ter buscado saber mais sobre o que acontecerá aos seus filiados, se o HMAL for privatizado? E no caso do SISIPSEMG, os servidores estão felizes com sua representação, com a atual diretoria de seu sindicato?