Servidores do Hospital Maria Amélia Lins e de outras unidades da Saúde em Minas foram na manhã de hoje, 15, para a porta do TJMG para reforçar as informações aos desembargadores daquela Corte que a concessão em processo dentro da Secretaria de Estado da Saúde de MG faz parte do desmonte da saúde pública em Minas Gerais, para sua entrega a grupos privados.
O anunciado consórcio como ganhador da licitação suspensa pelo TCE-MG é um absurdo, que se caracteriza pela tentativa de retirar do Estado a responsabilidade pela prestação de serviços que lhe são impostos pelas constituições Estadual e Federal.
“É imoral esse procedimento, que desarticula um hospital que é uma reconhecida referência em cirurgias ortopédicas, para entregá-lo a um consórcio privado, gratuitamente, com o prédio onde está instalado e todos os seus equipamentos, aparelhos, instrumentos, e tudo mais que está lá dentro”, afirmou a enfermeira Neuza Freitas.