Embora nomes da diretoria desmintam, negando peremptoriamente que isso esteja nos planos do Governador Zema, é quase certo que aconteçam mudanças na direção da CEMIG nos próximos dias.
Quem afirmou não serem verdadeiras tais especulações, argumentou que os fatos usados para saída do presidente Reynaldo Passanezi estariam relacionados com o uso escabroso do cartão corporativo da estatal, para pagar contas em nada relacionadas com a operação da CEMIG, tanto pelos valores das despesas como pela categoria delas, geralmente acontecidas em São Paulo e Bahia.
Esses são fatos lamentáveis, que merecem uma fiscalização mais acurada do Ministério Público e mesmo da diretoria de Compliance da empresa.
A CPI que a ALMG usou para analisar problemas denunciados, lamentavelmente não mereceu do MPMG a atenção necessária para passar o pente nos fatos denunciados.
Razões para tal, certamente havia, como razões para não se precisar usar o cartão corporativo da empresa, também: afinal o atual presidente recebeu dias atrás R$ 1 milhão em PLR da concessionária.
Tá pouco?
O governador chupa mangas do próprio quintal, faz os pães de queijo que come e tem apenas uma diarista na sua casa, em Lagoa Santa, que nem pano ela passa.
Zema é quem passa o pano.