“A internação involuntária de usuários e dependentes de drogas foi duramente criticada em audiência pública da Comissão de Direitos Humanos, Habitação, Igualdade Racial e Defesa do Consumidor, nesta terça-feira (15/4). Para entidades da sociedade civil, ex-usuários e Defensoria Pública, a internação compulsória é uma violência, vai na contramão da luta antimanicomial, e a privação da liberdade não se mostra eficaz nos tratamentos de saúde mental. O debate foi motivado, segundo o vereador Pedro Patrus (PT), pela tramitação do Projeto de Lei 174/2025, assinado pelo vereador Bráulio Lara (Novo), que institui e regula a internação voluntária e involuntária de dependentes químicos”.
Esse texto com o qual fazemos a abertura da nossa nota foi tirada como parte da informação liberada pela própria Câmara, e sintetiza a posição da própria CM e de outras instituições ligadas aos problemas do uso de drogas pelos moradores de rua.
São conclusões antigas, todas absolutamente conhecidas e repetidas, que sempre que reavivadas nos deslocam para a ponta oposta desse mesmo problema.