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Por que tanta demora?

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O Fantástico divulgou há alguns dias um crime ocorrido em 8 de junho de 2022, em que uma advogada foi jogada da janela de seu apartamento, num bairro da zona sul de BH; descobriu-se, passados dois anos e cinco meses do crime, que um mostro que a namorava, advogado militante em BH, que tinha registros de um comportamento violento contra a ex-mulher, além de inúmeros testemunhos do relacionamento sempre conflituoso com Carolina Magalhaes, era o suspeito mais evidente de ter jogado a vítima da janela do apartamento onde ela morava com os filhos de seu primeiro relacionamento.

Na noite do fato, uma sequência de atos colecionados pelo sistema de câmeras do prédio, na visão de especialistas, já teria sido suficiente para se concluir que o namorado e advogado seria o principal suspeito.

Carol, como era chamada pela família e pelos amigos, era boa filha, boa mãe, uma advogada bem-sucedida, bonita, alegre, estabilizada na sua vida pessoal e profissional. Nada levaria a supor que pudesse lançar-se do oitavo andar do prédio em que morava.

O namorado e advogado, principal suspeito, Raul Rodrigues Costa Lages continua em liberdade. “O que ele afirma não é compatível com a realidade dos fatos coletados”, afirmou a delegada Iara França Camargos, da Polícia Civil.

O lamentável é que essas conclusões poderiam ter sido alcançadas se no dia do crime, nas primeiras ações da Polícia Militar e da própria Polícia Civil, tivesse havido melhor direcionamento para apuração do ocorrido.

Que a justiça se faça agora.

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