Lamentavelmente, mas essa é a realidade do Rio Paraopeba, que o Comitê da Bacia Hidrográfica, localizado em Betim, luta todos os dias para virar a página que denuncia a contaminação e assoreamento do rio, cinco anos após a o rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho.
O Governo do Estado, com a assistência do TJMG, do MPMG e do MPF negociou um acordo, com o pagamento de uma indenização, representada em grande parte por obras em toda Minas Gerais. Um dos maiores críticos dessa situação é o atual secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Betim, o advogado e engenheiro florestal Rodrigo Gonçalves, também membro do Comitê da Bacia do Rio Paraopeba, inconformado com a situação que a região ainda vive, decorridos tantos anos do rompimento.
Uma das formas, todos sabem, de se abrandar os efeitos negativos dessa tragédia seria a execução das obras que a Vale se comprometeu a financiar dentro do acordo, mas com uma tabela que não seja a da mineradora, exclusivamente.
É sabido que a Vale tem uma tabela generosa e que, fazendo licitações, é possível realizar mais e mais barato.