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Por que o Paraopeba ainda tem que sofrer tanto?

Lamentavelmente, mas essa é a realidade do Rio Paraopeba, que o Comitê da Bacia Hidrográfica, localizado em Betim, luta todos os dias para virar a página que denuncia a contaminação e assoreamento do rio, cinco anos após a o rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho.

O Governo do Estado, com a assistência do TJMG, do MPMG e do MPF negociou um acordo, com o pagamento de uma indenização, representada em grande parte por obras em toda Minas Gerais. Um dos maiores críticos dessa situação é o atual secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Betim, o advogado e engenheiro florestal Rodrigo Gonçalves, também membro do Comitê da Bacia do Rio Paraopeba, inconformado com a situação que a região ainda vive, decorridos tantos anos do rompimento.

Uma das formas, todos sabem, de se abrandar os efeitos negativos dessa tragédia seria a execução das obras que a Vale se comprometeu a financiar dentro do acordo, mas com uma tabela que não seja a da mineradora, exclusivamente.

É sabido que a Vale tem uma tabela generosa e que, fazendo licitações, é possível realizar mais e mais barato.

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Luiz Tito

Luiz Tito

Luiz Tito trabalhou na equipe que colaborou na fundação no Jornal O Tempo, em 1996. Foi diretor da Sempre Editora, dona dos veículos O Tempo, Pampulha e Super, passando depois a responder pela vice-presidência da empresa. Afastou-se da Sempre Editora para ocupar a Diretoria Jurídica do Grupo Sada, de onde também se desligou, após mais de duas décadas de trabalho, vinculado ao citado Grupo. 

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