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Por que o Paraopeba ainda tem que sofrer tanto? II

Rodrigo Gonçalves, secretário municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Betim

O fato de as obras nunca iniciarem ou sendo tocadas lentamente, provoca uma expectativa angustiante nas populações atingidas, além de um desgaste considerável no valor acordado.

Esses valores estão no caixa da Vale e nunca foi dito que haja transferência de suas atualizações para serem somadas ao valor negociado. Isto quer dizer que Minas perde um pouco a cada dia, como decorrência da inflação; uma tragédia ocorrida há seis anos, além do irreparável cenário de dor que causou com a morte de 272 pessoas, não faz sentido demorar tanto para realizar as obras comprometidas.

Para que o Estado de MG execute parte das obras já comprometidas, a Vale já lhe transferiu o valor de R$ 11,06 bilhões.

Ainda estão sob domínio da Vale o valor de R$ 26,09 bilhões. Segundo informa o Secretário Municipal Rodrigo Gonçalves, seria importante que o Comitê da Bacia do Rio Paraopeba, onde estão representantes de todas as cidades atingidas pela tragédia, também acompanhasse a execução das obras comprometidas de sua execução pela Vale.

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Luiz Tito

Luiz Tito

Luiz Tito trabalhou na equipe que colaborou na fundação no Jornal O Tempo, em 1996. Foi diretor da Sempre Editora, dona dos veículos O Tempo, Pampulha e Super, passando depois a responder pela vice-presidência da empresa. Afastou-se da Sempre Editora para ocupar a Diretoria Jurídica do Grupo Sada, de onde também se desligou, após mais de duas décadas de trabalho, vinculado ao citado Grupo.