Parlamentares que foram aos eventos populares de posse do presidente Trump não tiveram a oportunidade de também falar com seus colegas do legislativo americano.
Isso frustrou, nessa viagem, a possibilidade de trazerem boas ideias para discussão na Câmara e no Senado brasileiros, perdendo todos a chance de inclusive atualizar nossa legislação penal com punições de grandes repercussões no tesouro e na demografia brasileira.
Por exemplo: estão em veículos americanos e até em alguns brasileiros matérias sobre uma proposta do senador estadual do Mississippi (EUA) Bradford Blackmon de tornar um crime, passível de duras sanções para homens, a ejaculação sem fins reprodutivos.
Isso mesmo: lá agora só se vai ejacular para aumentar a população. Nós brasileiros nos queixamos muito do nível dos nossos parlamentares, com inúmeras exceções, claro, mas essa é uma proposta ainda não pensada no Brasil, que pode ser plagiada. Imaginemos quantos problemas uma lei como essa evitará nos EUA e nos lares brasileiros também.
“Hoje não, bem; estou com dor de cabeça” vai sumir do rol de desculpas. Agora é simplesmente “NÃO, NÃO E NÃO. Não podemos ter filhos e não quero ser cumplice de crime nenhum”.
O texto da proposta do senador Bradford estabelece multa de US$ 10 mil para os que não respeitarem a lei; soube-se hoje, sexta, 24, que o projeto foi retirado porque o senador se esqueceu de propor também uma sanção para os que contribuírem para o crime, o que o Código Penal Brasileiro já prevê, claramente, como concurso de pessoas.
Haja penitenciárias.