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Perdem nossos deputados e senadores nos EUA

Parlamentares que foram aos eventos populares de posse do presidente Trump não tiveram a oportunidade de também falar com seus colegas do legislativo americano.

Isso frustrou, nessa viagem, a possibilidade de trazerem boas ideias para discussão na Câmara e no Senado brasileiros, perdendo todos a chance de inclusive atualizar nossa legislação penal com punições de grandes repercussões no tesouro e na demografia brasileira.

Por exemplo: estão em veículos americanos e até em alguns brasileiros matérias sobre uma proposta do senador estadual do Mississippi (EUA) Bradford Blackmon de tornar um crime, passível de duras sanções para homens, a ejaculação sem fins reprodutivos.

Isso mesmo: lá agora só se vai ejacular para aumentar a população. Nós brasileiros nos queixamos muito do nível dos nossos parlamentares, com inúmeras exceções, claro, mas essa é uma proposta ainda não pensada no Brasil, que pode ser plagiada. Imaginemos quantos problemas uma lei como essa evitará nos EUA e nos lares brasileiros também.

“Hoje não, bem; estou com dor de cabeça” vai sumir do rol de desculpas. Agora é simplesmente “NÃO, NÃO E NÃO. Não podemos ter filhos e não quero ser cumplice de crime nenhum”.

O texto da proposta do senador Bradford estabelece multa de US$ 10 mil para os que não respeitarem a lei; soube-se hoje, sexta, 24, que o projeto foi retirado porque o senador se esqueceu de propor também uma sanção para os que contribuírem para o crime, o que o Código Penal Brasileiro já prevê, claramente, como concurso de pessoas.

Haja penitenciárias.

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Luiz Tito

Luiz Tito

Luiz Tito trabalhou na equipe que colaborou na fundação no Jornal O Tempo, em 1996. Foi diretor da Sempre Editora, dona dos veículos O Tempo, Pampulha e Super, passando depois a responder pela vice-presidência da empresa. Afastou-se da Sempre Editora para ocupar a Diretoria Jurídica do Grupo Sada, de onde também se desligou, após mais de duas décadas de trabalho, vinculado ao citado Grupo. 

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