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Parou, parou, parou por quê? II

Na verdade verdadeira, pelo que se ouve não há da parte do Governador Zema qualquer ideia de pagar coisa alguma aos servidores da segurança pública de Minas Gerais, nem mesmo a título de recomposição de vencimentos, corroídos pela inflação de anos. Nem civis, nem militares, a não ser aos que estão lá em cima, na crista, vizinhos de prédio do Governador.

O pessoal que sobe morro, esconde atrás do poste para não levar tiro, responde por baboseira na Corregedoria e na Justiça Militar, apaga fogo e salva criancinha que caiu na cisterna do vizinho, vai ficar lambendo embira. Por isso, também pelo que ouve, está sendo discutida a possibilidade de que seja instalado o “regime da estrita legalidade”.

Isso significa que o Estado, num momento como o que vivemos, de péssimos resultados da segurança pública e em dias de grandes aglomerações, muita bebedeira, droga e samba, a indiferença das mulheres e dos homens da segurança pública, pelo que estiver rolando, certamente será muito lesivo.

Mas parece que o Governador não pensa assim, mesmo tendo prometido, há anos, o reajuste e nada entregando; zero.

Quem sofrerá por isso, além dos próprios servidores? Os cidadãos e cidadãs de bem.

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Luiz Tito

Luiz Tito

Luiz Tito trabalhou na equipe que colaborou na fundação no Jornal O Tempo, em 1996. Foi diretor da Sempre Editora, dona dos veículos O Tempo, Pampulha e Super, passando depois a responder pela vice-presidência da empresa. Afastou-se da Sempre Editora para ocupar a Diretoria Jurídica do Grupo Sada, de onde também se desligou, após mais de duas décadas de trabalho, vinculado ao citado Grupo.