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Para onde estamos indo?

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Em 1974, aos 33 anos, Marcos Tito se elegeu deputado federal por Minas Gerais, como o quarto mais votado do Estado. Vinha de uma corajosa passagem pela Assembleia Legislativa de MG, onde integrou a bancada do MDB, em oposição aos militares.

Era meu irmão mais velho e certa vez, falando sobre o ambiente político e a postura dos parlamentares nas sessões da Câmara e do Congresso, que ao entrarem naquele ambiente deputados a mais tempo naquelas casas, que havia uma atitude de deferência, de respeito dos mais recentes a esses parlamentares mais idosos, independentemente de suas convicções políticas.

O fato decorrente da fala do senador Plínio Valério, do PSDB do AM, dizendo na tribuna do Senado que era “impossível a qualquer pessoa que passasse seis horas ao lado da ministra Marina Silva, ouvindo-a, não ter vontade de enforcá-la”. Essa fala expressa uma vulgaridade em tudo incompatível com as responsabilidades do mandato de um senador da República.

Parlamentares como Franco Montoro, Tancredo Neves, Ulisses Guimarães, Teotônio Vilela, Paulo Brossard, Santiago Dantas, cada um no seu momento, são referências que deveriam nos inspirar, nós eleitores, a termos mais responsabilidade com o nosso voto.

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