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Onde há gestão…tem Zema?

Acreditem os mineiros. O Estado de Minas Gerais vem sonegando, desde o primeiro mandato do governador Romeu Zema, reajustes e recomposições salariais inegavelmente justos, especialmente porque devolvem o poder de compra dos vencimentos dos servidores públicos efetivos, corroídos pela inflação anual.

Em paralelo, fruto do sonho gestor, uma nova fábrica de técnicos, do tipo que produzem e operam muito bem planilhas, tem abastecido o serviço público; são os EPPGGs, formados pela Fundação João Pinheiro, que são empregados nas diversas secretarias do Estado e outros órgãos, como IPSEMG, Hemominas, Fhemig, na própria FJP, que chegam ao número módico de 974 jovens, cuja remuneração média é de R$ 16.463,54/mês.

Esse valor é a média, mas há casos do valor de vencimentos chegar a até R$ 43.674,53/mês.

A grande maioria desses 974 EPPGGs ganha acima de R$ 20 mil/mês, mas há muitos que prestam serviços nas Secretarias de Saúde e na Secretaria de Educação que ganham abaixo de R$ 10 mil e, assim, deslocam a média para baixo; com o que o Estado gasta remunerando 974 EPPGGs, Minas contrataria 5.835 professores.

São cargos de livre recrutamento e o Estado os admite sem qualquer concurso, como sempre é obrigado a fazer em outras nomeações. Ninguém entende por que o Ministério Público e o TCE-MG nada fazem. Paga-se uma fortuna por essa opção de gestão.

Trata-se do que o Governador Zema chama de eficiência?

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Luiz Tito

Luiz Tito

Luiz Tito trabalhou na equipe que colaborou na fundação no Jornal O Tempo, em 1996. Foi diretor da Sempre Editora, dona dos veículos O Tempo, Pampulha e Super, passando depois a responder pela vice-presidência da empresa. Afastou-se da Sempre Editora para ocupar a Diretoria Jurídica do Grupo Sada, de onde também se desligou, após mais de duas décadas de trabalho, vinculado ao citado Grupo. 

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