Acreditem os mineiros. O Estado de Minas Gerais vem sonegando, desde o primeiro mandato do governador Romeu Zema, reajustes e recomposições salariais inegavelmente justos, especialmente porque devolvem o poder de compra dos vencimentos dos servidores públicos efetivos, corroídos pela inflação anual.
Em paralelo, fruto do sonho gestor, uma nova fábrica de técnicos, do tipo que produzem e operam muito bem planilhas, tem abastecido o serviço público; são os EPPGGs, formados pela Fundação João Pinheiro, que são empregados nas diversas secretarias do Estado e outros órgãos, como IPSEMG, Hemominas, Fhemig, na própria FJP, que chegam ao número módico de 974 jovens, cuja remuneração média é de R$ 16.463,54/mês.
Esse valor é a média, mas há casos do valor de vencimentos chegar a até R$ 43.674,53/mês.
A grande maioria desses 974 EPPGGs ganha acima de R$ 20 mil/mês, mas há muitos que prestam serviços nas Secretarias de Saúde e na Secretaria de Educação que ganham abaixo de R$ 10 mil e, assim, deslocam a média para baixo; com o que o Estado gasta remunerando 974 EPPGGs, Minas contrataria 5.835 professores.
São cargos de livre recrutamento e o Estado os admite sem qualquer concurso, como sempre é obrigado a fazer em outras nomeações. Ninguém entende por que o Ministério Público e o TCE-MG nada fazem. Paga-se uma fortuna por essa opção de gestão.
Trata-se do que o Governador Zema chama de eficiência?