As concessionárias de energia elétrica, públicas e privadas, já começam a se incomodar com os problemas que vêm aumentando na relação com seus consumidores.
Tem sido comum, desde que transferiram para empresas terceirizadas a manutenção de linhas de distribuição e o seu reparo, quando o fornecimento de energia é interrompido, o sonoro e incômodo “caiu a luz”, que tais terceirizadas passem 2, até 4 dias, para restabelecer o fornecimento, especialmente no interior, onde estão propriedades rurais, que ficam sem condições de manter o leite resfriado, de dar água para suas criações, de moer rações, et cetera ad infinitum.
No Rio de Janeiro, onde a concessionária é a famosa ENEL, pelos insistentes problemas que traz para seus consumidores e segue a vida impunimente, uma consumidora levou um colchonete e lá se deitou dentro da loja de atendimento, em Cabo Frio.
E de lá somente saiu quando restabeleceram a ligação na sua casa, sem luz mais de 3 dias.
Sua luz foi ligada em duas horas e ela voltou para casa.
Temerosas de que tal prática contagie os consumidores maltratados, as concessionárias já pensam até em buscar imóveis maiores e construir beliches, para acomodar os reclamantes.
Não se sabe por que não fiscalizam tais serviços contratados e não substituem ou multam terceirizadas irresponsáveis com o que deveriam fazer.