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Mariana não aceitou acordo com a Vale

O prefeito de Mariana, Juliano Duarte bateu na mesa para dizer que não aceitará o acordo firmado pelo Governo Federal, pelos governos estaduais de Minas Gerais e do Espírito Santo, pelo Ministério Público Federal e Estadual de R$ 170 bilhões, porque aqueles que o firmaram não tiveram o respeito pelos municípios e, portanto, não os chamaram para discutir o interesse de cada um deles, que foram os reais atingidos pelo rompimento da barragem que matou vinte pessoas e arrasou cidades inteiras; a lama que vazou da barragem poluiu definitivamente o Rio Doce, contaminou terras agricultáveis, matou criações, liquidou casas, propriedades rurais, pontos de comércio e indústrias.

Trata-se, segundo técnicos no assunto, da maior tragédia ambiental ocorrida no mundo nas últimas décadas. Do valor de R$ 170 bilhões, caberão aos municípios, como um favor, R$ 6,1 bilhões, o que representa apenas 3,5% do valor total do acordo.

Em novembro próximo essa tragédia fará 10 anos de ocorrida. Realmente, foram os municípios os grandes lesados.

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Luiz Tito

Luiz Tito

Luiz Tito trabalhou na equipe que colaborou na fundação no Jornal O Tempo, em 1996. Foi diretor da Sempre Editora, dona dos veículos O Tempo, Pampulha e Super, passando depois a responder pela vice-presidência da empresa. Afastou-se da Sempre Editora para ocupar a Diretoria Jurídica do Grupo Sada, de onde também se desligou, após mais de duas décadas de trabalho, vinculado ao citado Grupo.