O prefeito Juliano Duarte, ao que demonstrou, falando pelos demais municípios, afirmou o valor de R$ 18 bilhões seria o mínimo a ser aceito, sem discussão, inclusive manifestando sua resistência ao prazo constante do acordo firmado, de 20 anos.
Estados e a União podem esperar, mantendo esses valores nas suas previsões orçamentárias. Mas as cidades têm problemas imediatos com suas populações, que passam pela saúde de milhares de pessoas que sofreram nesses dez anos as consequências dos males ensejados pela poluição da lama despejada.
Uma geração inteira sofrerá as graves consequências desse tempo perdido. Não considerar os pleitos dos municípios é uma arrogância, um desprezo pelas pessoas que ainda pagam pelo que nunca foram responsáveis. Elas apenas sofreram.