Não; é o que esperamos, porque isso configuraria uma impropriedade e um grande descaramento. Mas carece de uma melhor explicação além das postagens nas redes sociais, o programa de visitas do vice-governador Mateus Simões e do ex-secretário de Estado e atual vice-presidente do BDMG, Igor Eto, a várias cidades da zona da Mata mineira, arregimentando prefeitos que foram ao encontro, segundo as postagens na internet, para levar a preocupação desse governo (o atual) com a saúde.
O rótulo diz de que o “BDMG é uma instituição sempre atenta a auxiliar os municípios com o que está ao nosso alcance, inclusive nessa área”; a área é a saúde, como reportamos. Pois bem: onde o BDMG tem ações na área de saúde pública? Ou é recente essa disposição de financiar a prestação de serviços de saúde?
O próprio Estado tem um saldo vergonhoso em saúde, educação e segurança pública, para ficarmos nessas três demandas essenciais. Os representantes de Minas nesse encontro foram de automóvel ou pelo ar, para escaparem das degradantes condições das estradas da região.
E toda essa movimentação para inaugurar uma UBS? Só? Certamente o evento, a preparação, a estadia de prefeitos e seus auxiliares, e o deslocamento da aeronave do governo ficou mais caro do que o que se investiu na UBS.
Quem teria esses números, por gentileza?