O Hospital Risoleta Neves jogou a toalha, como a sua direção e seus profissionais alegam, por absoluta falta de condições de atendimento, já que todas as suas dependências, em todas as suas clínicas, não conseguem receber mais ninguém.
Lotadíssimo, embora todos saibam que essa situação está no seu dia a dia; a região metropolitana de BH tem a sorte de contar com os médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, técnicos e todo o restante do quadro de servidores do Risoleta, do João XXIII e do Amélia Lins que neles, reconheçamos, dão um pouco das suas vidas.
Exatamente por isso é incompreensível a sonegação de recursos que poderiam tornar o trabalho de cada um mais eficiente.
O fechamento do bloco cirúrgico do Amélia Lins, onde estão os melhores recursos para cirurgias ortopédicas da rede pública dessa região é um ato desumano, insensível, de total incompetência de quem tem a responsabilidade de administrar a saúde pública em Minas Gerais.
Se o Governo de Minas economizasse o aluguel de 10 veículos, desses que nem impostos pagam em Minas Gerais, ele pagaria o conserto do aparelho que está há meses funcionava precariamente no Amélia Lins.
Façam essas contas Governador Zema, o secretário de Estado da Saúde e outros membros do governo que deveriam estar atentos a isso.
Sem favor algum à sociedade. É obrigação de vossas excelências.