Pelo que foi ouvido até o momento, as polícias Civil, Militar e Penal, além dos Bombeiros Militares, poderão parar. O governador Zema ainda estava em São Paulo nessa segunda feira para falar com o ex-presidente Michel Temer e com o ex-ministro Roberto Rodrigues. É possível que já tenha voltado desses tão importantes encontros para Minas, quiçá para o Brasil, mas encontrará um quadro muito desconfortável no Estado.
Paralisações de policiais sempre marcaram pessimamente as relações da classe com o governo do Estado, além de levar à sociedade a apreensão e o desconforto de se sentir desprotegida num momento de franca progressão da violência e da criminalidade. Mente quem diz que não existe essa realidade em toda Minas Gerais, como resultado do desestímulo dos policiais e do descaso do Governo do Estado com esses servidores.
O tráfico de drogas, o feminicídio, o furto e o roubo, os golpes pela internet, a violência urbana, são práticas criminosas crescentes que somente serão combatidas e enfrentadas com o reconhecimento da importância das polícias e seus membros, através de sua melhor remuneração e do seu aparelhamento eficaz. Conversa fiada e mentiras não geram soluções. Pelo contrário.