Resposta da assessoria de imprensa da presidência do IPSEMG, encaminhada a essa coluna justificou o gasto de R$ 58 mil realizado para pagar o coquetel que o Instituto patrocinou para marcar o final da residência médica de 81 formandos, que, também segundo a informação, trabalharam nos Hospital Governador Israel Pinheiro.
Mesmo recebendo mensalmente o importe mensal de quase R$ 5 mil, é tradição que tal evento aconteça, mesmo nesse momento de grandes dificuldades que o HGIP vive, com andares e serviços totalmente fechados e os pacientes amontoados em cadeiras sendo feitas de macas e camas.
Não é culpa dos residentes, claro, e a coluna deseja a todos eles, êxito nesta nova jornada de suas vidas.
O que é imperdoável é a falta de planejamento, a desorganização administrativa, que resulta num claro descaso com os servidores públicos do Estado, que além de depender do socorro de hospitais onde faltam profissionais e medicamentos, ainda vivem as consequências do insistente desprezo do governo, ao não reconhecer o direito desses mesmos servidores em sequer verem seus vencimentos recompostos por um percentual que compense a inflação que os corrói.