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Estradas brasileiras

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Longe de se pretender transferir culpas, mas a tragédia ocorrida em Teófilo Otoni, com a morte de 41 pessoas, acentuando a realidade de que a BR-116 é considerada, há anos, a rodovia mais perigosa do país, revela o descaso das nossas autoridades para com a segurança dos usuários dessa e de outras vias.

Nesse trecho da 116, o radar está desligado por falta de realização de licitação para escolha de outro fornecedor, caminhões trafegam com carga excessiva e, no caso, dirigido por um motorista que há dois anos está com sua habilitação suspensa.

Essa conjugação de falhas está, inteira, dentro desse acidente e dezenas de famílias sofrem com a perda de seus entes. Não nessa proporção, mas acumulando graves acidentes todas as semanas, outras rodovias em Minas Gerais passam pelos mesmos problemas.

Uma delas é a BR-381, especialmente no trecho de BH a Ipatinga, nomeada como rodovia da morte. Também a BR-040, onde as carretas carregadas de minério trafegam em alta velocidade, diminuindo-a apenas nos cinquenta metros antes dos radares colocados e que marcam 60 km como velocidade; fora disso, andam a 80/100 km, e passam por cima do que estiver na frente, porque não conseguirão parar.

Entre BH e Congonhas há dois postos da PRF, mas não se vê fiscalização. Por que não há balanças na BR 040, para pesar essas carretas de minério?

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