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Equívocos que se superam a cada minuto

As questões do fechamento do bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins, em BH, estão sendo conduzidas com maior ênfase no dano provocado ao trabalho dos médicos, enfermeiras, servidores em geral, que foram comunicados de que as cirurgias seriam realizadas (as que puderem ser feitas) no Hospital João XXIII.

Sobrecarregou-se o já incômodo e superlotado João XXIII ou HPS, como também é chamado, com mais de 200 funcionários e outra densa leva de pacientes, que ficam passeando, esses últimos, de ambulância entre as duas unidades, onde são operados e se recuperam.

O Estado certamente dirá que é louvável esse esforço, mas há “senões”. Todos sabem que esse imbróglio decorre da reprovável gestão que faz a FHEMIG, especialmente em relação à manutenção de seus equipamentos e os prédios do sistema hospitalar, na sua grande maioria caindo aos pedaços, inseguros, imundos, alguns até insalubres.

Nesse caso do Amélia Lins, soube-se hoje que a Superintendência do Trabalho do Ministério do Trabalho, em Minas Gerais, convocou uma reunião para falar sobre a questão dos empregados.

E sobre o restante? Quem falará?

O Ministério Público de MG tem uma área dedicada às questões de saúde no Estado; por acaso alguém ouviu uma manifestação do MP sobre essa trágica situação?

Ou de quem cuida dos problemas de gestão dos hospitais públicos do Estado de MG?

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Luiz Tito

Luiz Tito

Luiz Tito trabalhou na equipe que colaborou na fundação no Jornal O Tempo, em 1996. Foi diretor da Sempre Editora, dona dos veículos O Tempo, Pampulha e Super, passando depois a responder pela vice-presidência da empresa. Afastou-se da Sempre Editora para ocupar a Diretoria Jurídica do Grupo Sada, de onde também se desligou, após mais de duas décadas de trabalho, vinculado ao citado Grupo. 

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