A quem o cidadão comum, o cidadão que precisa se utilizar dos serviços dos cartórios em Minas Gerais, poderia recorrer para protestar e tentar rever o aumento criminoso das taxas e emolumentos cartoriais, em quase 500%? A quem? Quem tem alma, tem consciência, tem independência para denunciar e tentar rever essa criminosa taxação? Criminosa mesmo!
Numa escritura pública, pagamos percentualmente pelo sustento da Associação dos Serventuários da Justiça, da Associação dos Notários e Registradores Públicos da Justiça, do Sindicato dos Oficiais do Registro Civil, do Colégio do Registro Imobiliário, do Instituto dos Registradores Públicos, do Colégio Notarial do Brasil e do Instituto de Estudos de Protesto.
Mas, para não ficarem à margem, com reforçada independência no seu poder fiscalizador e de representação dos cidadãos, também vão ser contempladas com uma mordidinha a Advocacia Geral do Estado, a Defensoria Pública de MG e o Ministério Público de Minas Gerais. Quem ficará contra? Faltaram à mesa as Igrejas Católicas, as Igrejas Evangélicas, os Centros Espíritas e os terreiros de macumba, que tenham CNPJ.