Há mais de dez dias que essa coluna denunciou o sofrimento de uma criancinha de 1 ano e 1 mês, vítima de um problema congênito, que a faz necessitada de uma cirurgia anorretal, para reconstrução do ânus para, daqui a seis meses, receber a ligação do intestino ao ânus reconstruído.
Essa criança, Maria Lúcia, convive com uma bolsa de colostomia desde que nasceu, mas ela ameaça arrancá-la frequentemente, certamente em virtude da sua inconsciência e do desconforto que o recurso deve lhe causar.
Depois de aqui denunciado, a Defensoria Pública de MG se interessou pelo assunto e prometeu ajudá-la: a família segue aguardando a marcação da primeira consulta em BH e a data da cirurgia. Um ano e um mês com tal problema e em São João Del Rey, onde vive a família, em todo esse tempo, nada foi feito para diminuir a dor dessa criança. Que pessoas são essas? São humanas?