O presidente da Argentina, Javier Milei, baniu do cenário a contribuição do seu governo aos partidos políticos, financiando o funcionamento dessas agremiações e as campanhas eleitorais dos candidatos do nosso vizinho.
No Brasil essa dotação chega a R$ 5 bilhões (pelo menos é o que se sabe, oficialmente) que os partidos distribuem da forma que querem e para quem querem.
Locação de táxi-aéreos, compra e aluguel de imóveis, compra de veículos de representação, pagamento de viagens, financiamento de cabides de empregos, tudo rola, pago com dinheiro público e a ninguém se dá conhecimento ou se prestam contas sobre a necessidade e valores gastos pelas legendas.
Exatamente por isso que ninguém quer deixar de ser presidente de partido político no Brasil nem, tampouco, discutir o assunto.
Corta-se tudo: gastos com educação, com saúde pública, reduz-se o financiamento de moradias populares, mas nesses cinco bilhões dos partidos, ninguém ousa meter o bico.