O edital de entrega do HMAL, já publicado, vem sendo considerado uma das mais velozes peças de terceirização de serviços emitido pela SES, que apenas consumiu mais tempo do que seria o necessário para reposição de uma peça avariada em um dos equipamentos do bloco cirúrgico do HMAL, hoje lacrado, segundo servidores e lideranças sindicais, resultando em grande sobrecarga da estrutura do Hospital João XXIII (Pronto Socorro), onde têm sido realizadas, quando possível, as cirurgias eletivas, antes de competência do Maria Amélia Lins.
A atabalhoada transferência de pacientes e servidores para o João XXIII, além da notória sobrecarga constatada no pronto-socorro, com relatos de cancelamento de cirurgias, excesso de trabalho dos seus servidores, tem também provocado a retenção de ambulâncias do SAMU na porta daquele hospital, com acidentados aguardando a assistência aos pacientes encaminhados; faltam macas no João XXIII. Uma situação revoltante e humilhante para servidores e pacientes.