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Consumidores que se danem

Têm sido constantes as denúncias de fraudes que criminosos conseguem montar, sem trabalho e na tranquilidade de seus antros, para enganar consumidores de água, luz e gás, enviando-lhes contas com dados completos de nome, endereço, CPF, geralmente com a mesma data de vencimento mensal, leitura, etc, enfim, tudo com a aparência, formato, dados que uma conta convencional tem mas com a indicação de um banco lá no código de barras, que destina os valores pagos a uma conta bancária dos fraudadores.

Não é pouca gente envolvida numa trama dessas: gráficas dos formulários, sistemas de TI, captura de dados inclusive os oficiais, entrega das contas nas residências, enfim, tudo que é necessário para formalizar uma conta bem fraudada ou uma fraude bem montada.

Mas o pior ainda vem depois: um banco ao qual é destinado o valor pago e que simplesmente credita a bufunfa numa conta, que deve ser zerada todo tempo.

Qualquer correntista mais ou menos tem um gerente bancário de sua conta, que o conhece e aos seus negócios, sempre atento para lhe oferecer aplicações, seguros, planos de saúde, consórcios, etc.

Não é possível que não haja uma cumplicidade nessas operações. Nunca se ouve falar sobre o que descobrem os bancos quando tais denúncias lhes chegam.

E quase todos nós já estivemos diante de ameaças similares à nossa atenção, que nunca funciona 100%.

Alguma coisa indevida todos nós já pagamos.

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Luiz Tito

Luiz Tito

Luiz Tito trabalhou na equipe que colaborou na fundação no Jornal O Tempo, em 1996. Foi diretor da Sempre Editora, dona dos veículos O Tempo, Pampulha e Super, passando depois a responder pela vice-presidência da empresa. Afastou-se da Sempre Editora para ocupar a Diretoria Jurídica do Grupo Sada, de onde também se desligou, após mais de duas décadas de trabalho, vinculado ao citado Grupo. 

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