A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) apresentou, perante a 1ª Vara Criminal de Ipatinga, uma interpelação contra o ex-presidente da FIEMG-Vale do Aço, Luciano José de Araújo.
A CSN quer saber quais das 51 empresas e entidades listadas num documento publicado e intitulado “Manifesto de Apoio a Usiminas e Vale do Aço” aprovaram seu conteúdo, já que a própria FIEMG, onde foi realizada reunião na qual o interpelado Luciano Araújo afirma que tal “manifesto” foi lido e não contou com objeções, declarou que “nenhum representante legal (dela FIEMG) se encontrava presente no momento da reunião em que o ‘manifesto’ foi produzido e lido, razão pela qual não participou da deliberação de aprovação de tal documento”.
O manifesto faz críticas à decisão do STJ favorável a CSN e contra a empresa ítalo-argentina TERNIUM, controladora da Usiminas.
Não se acredita que a FIEMG, realmente, tomaria partido em uma disputa entre a CSN e a TERNIUM, por três motivos: primeiro, porque ambas são a ela (FIEMG) relacionadas; segundo, porque a CSN deve empregar mais gente em Minas que a TERNIUM, assim como recolher mais impostos ao Estado e, terceiro, porque a Usiminas não faz parte da ação, o que torna o tal ‘manifesto” injustificável por todos os lados que se observe.
Agora os esclarecimentos e repercussões serão na esfera penal.