Lamentável a situação do Estado de Minas Gerais, que passa pelo desconforto de ser alertado pelo Tribunal de Contas do Estado de MG, através do Conselheiro Agostinho Patrus, sobre o desordenado crescimento da conta de gastos com pessoal, em 2024.
Mais do que desordenado, também injustificável, porque todos os serviços públicos de responsabilidade do nosso Estado passam pela mais visível falta de qualidade.
Sofremos com baixos índices na Educação pública, que o Governo insiste em transferir, mediante pagamento de valores que todos sabemos serem insuficientes, a responsabilidade das escolas para as prefeituras.
Na Saúde, não há um exemplo, que seja respeitável, de avanço dos serviços públicos, seja em volumes, abrangência e qualidade; todos os hospitais públicos de Minas apresentam um quadro de desmazelo, que sugere sermos um Estado administrado por irresponsáveis para com a saúde da população carente.
Na Segurança, cresce a criminalidade, sobretudo nas regiões de maior adensamento populacional. Minas não consegue ser exemplo para o país em nada.
Então, por que o Estado está inchado de contratações, de EPPGGs, de OSs? Seria para atender acordos políticos? O que estamos buscando, além do aprofundamento da miséria?
Impossível que o Governador Romeu Zema seja o único responsável por esse caos.
Sozinho, ele não daria conta.
Impossível.