A matéria da Globo foi realizada em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, mas esse assunto das atas já se ouve há anos. Alguns prefeitos e Estados já suspenderam as contratações através da experiência de prefeituras em cima da “vantajosidade” (é o fiel da balança) que se conclui do uso de atas, referentes às licitações ocorridas em outras prefeituras, ou Estado ou mesmo da União.
A previsão legal inserida na Lei de Licitações até não é ruim, mas a malandragem percebeu cedo que havia muito para ganhar com o oferecimento dessas atas e conduzir licitações. No jogo, além de vereadores, secretários municipais e de Estado, estão prefeitos (de governadores ainda não se falou, a não ser na compra de vacinas de Covid-19).
Deputados federais também já foram identificados e denunciados como defensores da técnica que permite evitar a burocracia, ganhar prazo e o melhor para a festa dos corruptos: um dinheirinho gordo.
A bola agora está no campo da Polícia Federal.