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Inadimplência cai em Minas Gerais e reflete tendência nacional

Em âmbito nacional, mais de 200 mil pessoas saíram do cadastro de inadimplentes
Inadimplência cai em Minas Gerais e reflete tendência nacional
Alessandro Carvalho/Diário do Comércio

A inadimplência em Minas Gerais apresentou uma queda significativa pelo segundo mês consecutivo, seguindo uma tendência registrada em todo o Brasil. Entre julho e agosto, cerca de 14 mil pessoas no estado conseguiram regularizar suas dívidas, enquanto o número de débitos teve uma redução de 0,12 ponto percentual. Em âmbito nacional, mais de 200 mil pessoas saíram do cadastro de inadimplentes.

Recuperação financeira e oportunidades de negociação

Os principais setores que registraram diminuição nas dívidas foram serviços financeiros, contas básicas (água, luz e gás) e financiamentos, com uma redução de até 14 pontos percentuais em alguns casos. Embora o cenário seja de melhora, o Brasil ainda conta com 72,4 milhões de inadimplentes. Para reduzir esse número, a Serasa lançou uma iniciativa com 550 milhões de reais em dívidas disponíveis para negociação, com participação de mil empresas oferecendo descontos por meio da plataforma Limpa Nome. A facilidade de pagamento por Pix é uma das medidas para atrair mais consumidores e simplificar o processo de quitação sem sair de casa.

Outros setores em alta e baixa em Minas Gerais

Enquanto a inadimplência cai, outros segmentos da economia mineira apresentam crescimento e flutuações. O mercado de veículos elétricos, por exemplo, registrou um crescimento expressivo no estado. Até agosto, o número de emplacamentos de veículos eletrificados mais que dobrou, totalizando mais de 6.500 unidades vendidas. Minas Gerais se mantém entre os cinco maiores mercados desse setor no país, com 401 dos 853 municípios já contando com pelo menos um veículo elétrico.

Já no setor imobiliário, Belo Horizonte registrou aumento de 0,92% no valor dos aluguéis comerciais em agosto, percentual que é mais que o dobro da média nacional. Por outro lado, o preço de venda de salas e conjuntos comerciais de até 200 m² na capital mineira caiu 0,46% no mesmo período, enquanto a redução em âmbito nacional foi de 0,12%.

Esses dados apontam uma recuperação econômica gradual, mas com desafios e variações significativas entre os setores.

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Redação Bem Minas