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Economista da XP prevê Selic a 15,5% antes de possível corte no final de 2025

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Economista da XP prevê Selic a 15,5% antes de possível corte no final de 2025

A taxa Selic deve continuar sua trajetória de alta no primeiro semestre de 2025, podendo atingir 15,5% no auge, segundo a projeção do economista da XP, Rodolfo Margato. O aumento é impulsionado pela necessidade de controle da inflação, que permanece acima da meta estabelecida. O Comitê de Política Monetária (Copom) já indicou novas elevações para as reuniões de março, maio e junho deste ano, com ajustes que podem chegar a 1 ponto percentual em março e a 0,75 p.p. em maio.

Margato afirma que, embora a previsão da XP para 2025 seja uma inflação de 6%, com tendência de queda para 4,5% em 2026, o cenário atual de incertezas econômicas e aumento dos juros básicos visa estabilizar a inflação, que ainda não atingiu a meta de 3%. “Há sinais de descompressão, o que pode levar ao fim do ciclo de alta no segundo semestre”, complementa o economista.

Com isso, a XP não descarta a possibilidade de estabilidade ou até cortes nos juros ao final do ano, caso a desaceleração econômica e a estabilidade do real sigam a tendência esperada. “Se os cenários se confirmarem, o Copom pode interromper o ciclo de aumento ainda em maio, discutindo cortes no final de 2025 ou início de 2026”, projeta Margato.

Renda fixa como aposta para 2025

Em um cenário de juros elevados, a XP sugere que investidores revisitem suas estratégias, principalmente aqueles que buscam proteger seus patrimônios. A economista e líder regional da XP em Minas Gerais e no Espírito Santo, Cecília Perini, destaca que, no atual contexto, os títulos atrelados à inflação são uma das melhores alternativas para quem deseja alcançar retornos mais consistentes. “As opções de renda fixa, especialmente com prazos de vencimento curto ou intermediário, foram as mais rentáveis em 2024 e devem continuar a ser atraentes”, afirma.

Perini ressalta, contudo, que a diversificação é essencial para quem deseja manter uma estratégia equilibrada. Embora os títulos pós-fixados e o Tesouro Selic estejam em alta devido à segurança que oferecem, a especialista aponta que, ao longo prazo, a renda variável pode se tornar uma boa oportunidade de crescimento. “A diversificação ajuda a proteger o patrimônio, mitigando riscos e potencializando ganhos a longo prazo”, finaliza Cecília.

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