Compartilhe este conteúdo:

Exposição “ATÉ QUANDO?” ocupa espaços culturais de BH com arte insurgente feita por mulheres em situação de rua

por

Nesta quarta-feira (10), em Belo Horizonte, a arte rompe os muros institucionais para dar voz a mulheres com trajetória de vida nas ruas. A exposição “ATÉ QUANDO?” ocupa simultaneamente o Museu Mineiro e o Centro Cultural São Geraldo com obras que tensionam invisibilidades e reafirmam presenças, por meio de uma estética marcada pela urgência, resistência e insurgência social.

Nos meses de abril e maio, as instalações do QUANDO Coletivo transformam espaços culturais em territórios de escuta e provocação. Formado por artistas e não artistas — em sua maioria mulheres em situação de vulnerabilidade — o coletivo se utiliza da arte como ferramenta de embate e fabulação, extrapolando fronteiras entre museu e rua, galeria e abrigo, visibilidade e silêncio. As obras nasceram de experiências urbanas em Belo Horizonte, com ocupações artísticas realizadas em praças, ruas e centros de acolhimento.

A proposta da exposição gira em torno de uma pergunta que ecoa em cada canto da cidade: “Até quando?”. É com esse questionamento que a mostra propõe um jogo de inversões — onde o que antes era visto como descartável se torna monumento, e o que era silêncio se converte em expressão coletiva. “A mostra não busca respostas, mas sim estender a pergunta”, afirma a diretora artística, artista Chris Tigra. Para ela, a exposição constrói um corpo coletivo que está em constante movimento, desconstrução e reconstrução.

Provocadora do coletivo, a articuladora artística Ana Pá destaca que os trabalhos dialogam com o “fio da vida como condutor de planos, sonhos e metas, dores, alegrias, sortes e fracassos”. Em sua fala, ela reforça o cerne do projeto: “Até quando vão dizer que somos invisíveis?”

Realizada pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte, a exposição conta com patrocínio da Hotmart e correalização do QUANDO Coletivo e Onodera Produções. A produção executiva é de Carla Onodera, com coordenação de Matheus Couto, expografia de Rafaela Ianni, consultoria criativa de Dulce Couto, e articulação conjunta de Ana Pá e Janine Monteiro.

SERVIÇO

Museu Mineiro
???? De 10 de abril a 31 de maio
???? Avenida João Pinheiro, 342 – Lourdes, BH
???? Terça a sexta, de 12h às 19h | Fins de semana e feriados, de 11h às 17h
???? Entrada gratuita

Centro Cultural São Geraldo
???? De 08 a 30 de abril
???? Rua Silva Alvarenga, 548 – São Geraldo, BH
???? Terça a sexta, de 9h às 20h | Sábado, de 9h às 17h
???? Entrada gratuita

???? www.quandocoletivo.com | Instagram: @quandocoletivo

+notícias

A expansão da energia solar no país já gerou mais de 1,6 milhão de empregos diretos e indiretos, classificados como “verdes”, e atraiu investimentos que ultrapassam R$ 251 bilhões
A data, segunda mais importante do calendário comercial, deve impactar 79,3% das empresas do varejo mineiro
Na decisão, o juiz destacou que, embora cerca de 1.600 câmeras já tenham sido adquiridas e entregues à Polícia Militar, o número é insuficiente diante da dimensão do efetivo no estado
Iniciativa visa facilitar o acesso ao mercado de trabalho para candidatos com ou sem experiência; ação ocorrerá das 8h às 17h, com atendimento por ordem de chegada
O que você achou deste conteúdo?
Coluna Luiz Tito
TCE-MG aponta falta de transparência, tarifas abusivas e exclusão da população em concessão de rodovias proposta pelo governo Zema
Tribunal de Contas de Minas suspende concessão de rodovias na RMBH por irregularidades em audiências e excesso nas tarifas
Prisões hospitalares de Bolsonaro e Collor acendem debate sobre privilégios e possíveis “CTIs penitenciários” para quem pode pagar.
Financeira das lojas ZEMA oferece crédito com garantia do FGTS e consignado para servidores, mas juros variam conforme o perfil do cliente