Nesta quinta-feira (13), a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) participou ativamente do ciclo de debates “Sempre Vivas – Mulheres e Emergências Climáticas: Protagonismo, Construção da Resiliência e Justiça Climática”, realizado no Auditório José Alencar Gomes da Silva, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O evento, que integra as atividades do Projeto Sempre Vivas 2025, tem como objetivo fortalecer os direitos das mulheres e discutir a intersecção entre gênero e crise climática.
A mesa-redonda contou com a presença de parlamentares, especialistas e líderes de movimentos sociais, que discutiram os impactos das mudanças climáticas na vida das mulheres e a necessidade de políticas públicas voltadas para mitigação e adaptação. Representando a Semad, a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marília Melo, destacou a importância da inclusão feminina na formulação de políticas ambientais, além de apresentar as ações do governo estadual voltadas para a justiça climática.
Marília Melo ressaltou o compromisso do governo mineiro no enfrentamento dos efeitos das mudanças climáticas. Ela citou o Plano de Mudanças Climáticas do estado, que contempla um eixo específico para a justiça climática, focado nos impactos ambientais em grupos vulneráveis, como as mulheres. A secretária destacou que o planejamento visa a criação de políticas públicas mais eficazes para combater as desigualdades sociais exacerbadas pela crise ambiental. “Precisamos de mais mulheres no processo de discussão e construção de políticas públicas. A coalizão de mulheres líderes nos permite um olhar diferenciado, que só as mulheres têm. O maior indicador de qualidade no meio ambiente é a biodiversidade, e na sociedade, é a própria diversidade”, afirmou Marília.
Mulheres e os impactos da crise ambiental
A abertura do evento foi realizada pela 1ª vice-presidente da ALMG, deputada Leninha, que representou o presidente da Casa, deputado Tadeu Leite. Leninha destacou a forma como as mudanças climáticas agravam as desigualdades sociais, afetando especialmente as mulheres, com ênfase nas mulheres negras, indígenas, rurais e das periferias.
Já a deputada Ana Paula Siqueira, presidenta da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, destacou que o Dia Internacional da Mulher deve ser um momento não apenas de celebração, mas também de reflexão e ação. Ela observou que as mulheres em situações de vulnerabilidade são as primeiras a sofrer com os efeitos das crises ambientais, como a escassez de água e a insegurança alimentar.
Compromisso com a inclusão e a ação concreta
O evento também contou com a presença de autoridades e representantes de entidades ligadas aos direitos das mulheres e ao meio ambiente, como membros do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Ministério Público, Defensoria Pública, Polícia Civil e Assembleia Legislativa. A participação da Semad no debate reforçou o compromisso do estado em criar políticas ambientais que considerem as desigualdades de gênero, garantindo que as mulheres desempenhem um papel fundamental na busca por soluções para a crise climática.
Com: Ascom/Semad