Nesta quarta-feira (13), a Câmara Municipal de Belo Horizonte aprovou, em primeiro turno, o projeto de reforma administrativa do executivo municipal, que amplia o número de secretarias e cria 53 novos cargos. O projeto passou com 35 votos favoráveis e 4 contrários, representando uma vitória significativa para o prefeito Fuad Noman (PSD). Durante a sessão, vereadores do PT e PSOL indicaram que poderiam unir-se ao partido Novo para bloquear a pauta no segundo turno, caso não haja avanços nas negociações com o executivo.
O vereador Bruno Miranda (PDT), líder do prefeito na Câmara, afirmou que existe um compromisso de diálogo e uma reunião já está agendada para discutir o tema com os opositores. Miranda prevê a conclusão da votação ainda em 2023, enquanto o vereador Bráulio Lara (Novo), que votou contra o projeto, espera que o segundo turno aconteça apenas no próximo ano, quando os novos vereadores assumirem.
A proposta da reforma prevê, além do aumento de pastas de 14 para 18, a criação de uma nova administração regional no hipercentro de Belo Horizonte e duas novas coordenadorias voltadas para vilas e mudanças climáticas. Estima-se que o impacto mensal da reforma nos cofres públicos seja de R$ 49,9 milhões.