A aprovação em primeiro turno do projeto que institui drásticas mudanças no IPSEMG deve ser considerada, no mínimo, uma aberração moral, vinda de um governo que não tem autoridade para propor qualquer mudança na estrutura desse Instituto de Previdência, sem antes corrigir as deficiências de gestão pelas quais é responsável e as dúvidas de conduta que acometem o funcionamento de um órgão que apenas sobrevive ao cabide de empregos que nele habita e à indignidade do governo do Estado por apoderar-se indevidamente das parcelas que retém nos contracheques dos servidores públicos, destinadas ao seu Instituto de Previdência.
Trata-se de uma Assembleia que assiste à negociação de suas posições e de sua opinião em troca de meia dúzia de agrados, com parlamentares, salvo pouquíssimas exceções, transformados em negociantes de suas convicções.
Além do mais, o Tribunal de Contas do Estado de MG tem, em operação dentro do mesmo IPSEMG, uma auditoria que se for conduzida com isenção, deverá levar aos tribunais a súcia que a atual administração instalou naquele órgão.
Lamentável, uma verdadeira ignomínia a posição assumida pela Assembleia Legislativa de MG, pela sua atitude vil e covarde.