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“Fechar hospitais é crime”

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Essa é a mensagem do movimento de médicos, enfermeiros e todos os demais servidores do Hospital Maria Amélia Lins vão bater amanhã, terça-feira, 25, defronte àquela unidade, em protesto contra o edital da FHEMIG, com o apoio da Secretaria de Estado da Saúde e do Governo do Estado de MG para privatizar o hospital e seus serviços.

Além de entregar o prédio onde funcionava regularmente o Amélia Lins, TODOS os equipamentos e bens móveis que se achavam em serviço serão entregues ao “novo dono” do HMAL, de graça, sem qualquer ônus. Nenhum estudo foi apresentado, nenhuma discussão foi feita com o corpo médico, com os servidores, com a Assembleia Legislativa, com o Conselho Estadual de Saúde, com o TCE-MG, com o MPMG. “Foi ordem do homem”, disse um funcionário da SES, referindo-se ao governador. Perguntamos: essa é a forma de se resolver sobre o patrimônio e os serviços públicos em Minas Gerais? Vamos ver que caminho será tomado.

O Tribunal de Contas de MG ainda não decidiu sobre o pedido de liminar para sustação da licitação. O que se espera? Enquanto isso, o HMAL funciona precariamente, não realiza as mais de 300 cirurgias que realizava por mês, mantem seres humanos com graves tipos de demandas por cirurgias nas filas de espera, à procura de atendimento. Que governo é esse, que diz que a saúde é uma prioridade? Prioridade de quem?

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