“O fechamento do Hospital Amélia Lins é um ato vil, desumano, quase um crime que só não sensibiliza os insensíveis e que só recairá sobre quem é mais frágil, ou seja, sobre os usuários pobres, e sobre os trabalhadores.”
A fala é da líder sindical Neuza Freitas, uma das mais aguerridas defensoras da saúde pública em Minas Gerais, que tem um histórico sobre o que significa tais decisões vindas do governo do Estado, especialmente quando falta, além do respeito humano, o planejamento e uma execução orçamentária decente e operosa.
“O Amélia Lins já tem uma enfermaria fechada há tempos; ele é o suporte das cirurgias de média e grande complexidade provenientes do HJXXIII, além das eletivas do Estado. Fechando agora o bloco cirúrgico é claro que vão fechar também o hospital, porque não justifica a sua existência sem o bloco. Além de que a FHEMIG está seguindo o mesmo trâmite usado quando fechou o Galba Veloso ortopédico”, concluiu.
Pergunta-se: isso é governo para se orgulhar de sua gestão, senhor Romeu Zema?
Por acaso o senhor está na Suiça?