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Falir completamente para privatizar ou entregar

Em dia de assar pão de queijo, o café de sua excelência passa do meio da manhã.

Parece que a postura de desmantelamento do Estado de Minas Gerais, operado pelo Governo do Estado, na voz do Governador Romeu Zema e seus cupinchas, avança sem qualquer resistência por parte das autoridades dos outros poderes. Depois de querer entregar à privatização a CEMIG, a COPASA e a CODEMIG, com suas controladas, agora a Assembleia Legislativa tem nas mãos um projeto de privatização de toda estrutura de saúde pública de Minas.

A Assembleia Legislativa virou um amontoado de parasitas, incapazes de acompanhar, para fiscalizar e cobrar ações, a execução fiscal do Estado; temos um orçamento de conveniência, enxertado de emendas e nenhuma prestação de contas, minimamente fiscalizada.

Nossos parlamentares, com suas exceções, claro, somente se preocupam com emendas, reforçando ainda mais o varejo reproduzido no funcionamento do Estado.

A quem isso interessa?

A grupos investidores, que farão de todos os serviços públicos que o Estado tem a obrigação constitucional de oferecer, ocupados e mal prestados por empresas lucrativas, exitosas nos seus resultados na medida em que conseguirem sonegar assistência à população mais pobre.

O Estado de Minas Gerais definha, na sua importância econômica e política, muito em razão da mediocridade de um governo sem projetos de desenvolvimento, sem importância diante do Governo Federal e atingido pelo deboche de toda nação, que ri do que somos e do que nunca seremos.

Que horror!

Minas não merece.

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Luiz Tito

Luiz Tito

Luiz Tito trabalhou na equipe que colaborou na fundação no Jornal O Tempo, em 1996. Foi diretor da Sempre Editora, dona dos veículos O Tempo, Pampulha e Super, passando depois a responder pela vice-presidência da empresa. Afastou-se da Sempre Editora para ocupar a Diretoria Jurídica do Grupo Sada, de onde também se desligou, após mais de duas décadas de trabalho, vinculado ao citado Grupo. 

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