Parece que a postura de desmantelamento do Estado de Minas Gerais, operado pelo Governo do Estado, na voz do Governador Romeu Zema e seus cupinchas, avança sem qualquer resistência por parte das autoridades dos outros poderes. Depois de querer entregar à privatização a CEMIG, a COPASA e a CODEMIG, com suas controladas, agora a Assembleia Legislativa tem nas mãos um projeto de privatização de toda estrutura de saúde pública de Minas.
A Assembleia Legislativa virou um amontoado de parasitas, incapazes de acompanhar, para fiscalizar e cobrar ações, a execução fiscal do Estado; temos um orçamento de conveniência, enxertado de emendas e nenhuma prestação de contas, minimamente fiscalizada.
Nossos parlamentares, com suas exceções, claro, somente se preocupam com emendas, reforçando ainda mais o varejo reproduzido no funcionamento do Estado.
A quem isso interessa?
A grupos investidores, que farão de todos os serviços públicos que o Estado tem a obrigação constitucional de oferecer, ocupados e mal prestados por empresas lucrativas, exitosas nos seus resultados na medida em que conseguirem sonegar assistência à população mais pobre.
O Estado de Minas Gerais definha, na sua importância econômica e política, muito em razão da mediocridade de um governo sem projetos de desenvolvimento, sem importância diante do Governo Federal e atingido pelo deboche de toda nação, que ri do que somos e do que nunca seremos.
Que horror!
Minas não merece.