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Orçamento fantasioso

Mesmo inflando artificialmente as receitas do Estado, o governador Romeu Zema, segue repetindo o mesmo discurso enfadonho e monocórdio o tempo todo, dizendo-se responsável por uma economia de mais de R$ 70 bilhões.

Isso é mais um equívoco próprio de governos medíocres e sem grandeza. Acontece. Zema não mencionou que durante os seus oito anos de governo, Minas não pagou um centavo da dívida pública com o Governo Federal.

Decorridos 6 anos ocupando o Palácio Tiradentes, Zema está sentado em cima de uma dívida que aumentou os mesmos R$ 70 bilhões que diz ter economizado e com um déficit maior que o do primeiro ano do governo passado, que era de R$ 7 bilhões e Minas pagava sua dívida e hoje o déficit está em R$ 8,6 bilhões.

Tamanho rombo é natural que ocorra; afinal, a secretária de Estado do Planejamento, Luísa Barreto, a quem cabe a elaboração da peça orçamentária, teve que se ocupar todo o seu tempo com elevadores da Cidade Administrativa, contentando-se com o funcionamento perrengue da máquina pública.

Isso lhe tirou a oportunidade de se aplicar numa execução orçamentária de mais qualidade.

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Luiz Tito

Luiz Tito

Luiz Tito trabalhou na equipe que colaborou na fundação no Jornal O Tempo, em 1996. Foi diretor da Sempre Editora, dona dos veículos O Tempo, Pampulha e Super, passando depois a responder pela vice-presidência da empresa. Afastou-se da Sempre Editora para ocupar a Diretoria Jurídica do Grupo Sada, de onde também se desligou, após mais de duas décadas de trabalho, vinculado ao citado Grupo. 

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